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sábado, 21 de maio de 2011

Porque não acreditamos em nós mesmos?





Autoconfiança:


Nós temos que rever algumas formas terrível de civilizar pessoas, massacrando identidades e as desenvolvendo para ser derrotadas e infelizes. É sabido que até os 8 anos de idade a criança já ouviu milhares de nãos. E o inconsciente é uma esponja, principalmente na presença da emoção. É tanto não, não, que vira uma verdadeira anulação.
Ninguém pode fugir desse mecanismo da anulação. Alguns ficam mais marcados que outros, mas todos sofrem da dificuldade de manusear a felicidade, a alegria e a saúde. Percebi que uma profunda insegurança e pessimismo a respeito de suas possibilidades marcavam os jovens. Esses estão sendo marcados por essa anulação que, teoricamente, ficava impossível fazê-los enxergar o contrario.
Isso fica acentuado no comportamento dos pais que esquecem que, na cabeça dos filhos, eles são deuses e sua palavra é a maior verdade que existe. O que os pais dizem é lei para o filho. Dessa maneira, fica fixada na memória do adulto, permanentemente, a negatividade, que foi o que mais ouviu na sua vida de criança. Seus fracassos ficam marcados. Seus talentos e positividades, por outro lado, parecem nunca ter existido – ou pelo menos não estão gravados em sua mente. Assim fica difícil lembrar-se de ter acertado alguma vez. Os acertos, quando enaltecidos, são colocados para a criança com calma e equilíbrio, sem provocar o derramamento de adrenalina em sua corrente circulatória – o que marcaria fisiologicamente esses acertos em sua memória.
Que projeto de vida pode inspirar esse rapaz ou essa moça, se traz forte em sua mente a eterna derrota, fixada justamente pelas pessoas que ele ou ela mais adora e em quem acredita? Justamente por isso é que funciona o mecanismo da anulação. Por ser realizada pelas pessoas mais influentes – os pais e os professores. Precisamos mudar radicalmente a forma de civilizar as pessoas, porque estamos tirando das crianças sua coerência com a vida, empanturrando-as de intelectualidades, arrancando-lhes a originalidade, estandardizando a mediocridade.

Não podemos desprezar a força de nossas anulações, porque muitas vezes elas ainda estão com raízes fincadas em nosso espírito. Elas ameaçam com o efeito contraditório de colocar as pessoas contra elas mesmas quando se empenham na conquista de determinado objetivo, inclusive o de melhorar sua qualidade de vida. É um verdadeiro boicote que muitas vezes se faz em prejuízo próprio quando se está perto de conquistar algo por que tanto se luta.  O dispositivo atua nas pessoas que ficam naquele faz/não faz que as impede de dar certo. Precisamos estar atentos em relação a esse mecanismo estranho e extremamente forte, para, nos momentos de hesitação, fazer valer nossa decisão impondo-nos perante essa força inconsciente, para prosseguirmos no caminho adequado à saúde e ao desenvolvimento pessoal.
O boicote é mais comum do que se pode pensar, porque vem de mansinho, sorrateiro, instala-se em nossa mente e faz valer a forte mensagem implantada em nós para não darmos certo, não sermos felizes. E, como sua força é muito grande, é possível que tomemos atitudes que nos afastem de pessoas importantes ou que venhamos a agir contra o que é verdadeiramente melhor para nós.
Fique esperto, trabalhe a seu favor, combata com decisão esses fatores que o encaminham para a destruição e que levam a decisões contrarias a seu melhor desempenho ou melhor escolha.
A felicidade, na verdade, está no fato de as pessoas tirarem o maior proveito das ocorrências do dia a dia, salientando ao Maximo as coisas boas que acontecem e menosprezando as coisas ruins.



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Um comentário:

Dayse Cristiane disse...

Excelente mensagem. Parabéns!