Mario Palestras

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quarta-feira, 30 de março de 2011

Transtornos de Humor





Depressão e Transtorno Maníaco-Depressivo


Todos nós passamos por diversas alterações do nosso estado de ânimo, do momento em que acordamos até a hora de irmos dormir, dependendo dos acontecimentos que vão ocorrendo em casa, no trabalho, na rua, das pessoas que encontramos, das notícias que recebemos e assim por diante.

Podemos nos irritar, ficamos alegres ou chateados, isso é comum a todo mundo.

O humor é variável e modifica-se diversas vezes durante o dia em todas as pessoas.

Se tivermos muitos momentos estressantes e desgastantes num único dia é natural que, quando esse dia chegue ao fim, estejamos sem energia, cansados e tristes.

Não devemos, contudo, confundir tristeza com depressão. A tristeza é um sentimento que pode aparecer por algum motivo qualquer e depois de algum tempo ela passa.

Porém, existem distúrbios que são muito mais intensos e que alteram de forma persistente o estado de humor, sem que a pessoa consiga compreender nem controlar essa alteração, são os chamados Transtornos de Humor.



A Depressão e o Transtorno Bipolar ou Maníaco-Depressivo são as principais manifestações dos Transtornos de Humor.

O que acontece nesses transtornos é uma perturbação no estado emocional interno da pessoa que pode tornar-se continuamente depressiva, ou então, intercalar momentos de depressão profunda com momentos de euforia.

Em ambos os casos o sujeito vivencia, além da sensação de falta de controle pelo seu humor, a queda na sua capacidade de realizar atividades, prejuízo das suas funções cognitivas como raciocínio e concentração e um intenso sofrimento psíquico que comprometem negativamente o andamento de sua vida pessoal, profissional e social.


A Depressão

É, muitas vezes, confundida com os momentos de baixo-astral que sentimos um dia ou outro, quando estamos mal-humorados ou abatidos, mas depressão é muito mais do que isso.

Depressão é uma doença caracterizada por um estado freqüente e prolongado de sintomas de desconforto psicológico e físico, sentimentos de tristeza intensa, desânimo e desesperança que tomam conta da vida da pessoa quase todos os dias, por semanas ou meses seguidos, prejudicando seu trabalho, suas relações sociais, sua saúde e fazendo com que ela perca o gosto pela vida.

Um quadro de depressão clínica é verificado quando os sintomas atingem a pessoa por inteiro, ou seja, quando afeta seus sentimentos, pensamentos, alteram seus comportamentos e suas relações sociais, além do seu corpo.

Pode aparecer sem um motivo aparente, ou então, a partir de um evento desencadeante como a perda de um ente querido ou do emprego, stress, problemas financeiros, uma separação conjugal ou outras grandes e súbitas mudanças de vida.

O desenvolvimento dos sintomas depressivos costuma aparecer gradualmente e vai se intensificando com o passar do tempo, intercalado com períodos de melhoria do humor.

Muitas pessoas que sofrem desse mal convivem por tanto tempo com esses sintomas que acabam acreditando que eles fazem parte de sua personalidade, ou mesmo, que se trata apenas de uma crise passageira, para qual, possuem uma explicação aparentemente convincente que justifique aquele momento difícil que estão vivendo. Pensam que com o passar do tempo tudo se resolverá por si só, não necessitando buscar auxílio médico. Não sabem elas que agindo assim estão contribuindo para o agravamento da doença.

Quanto mais cedo iniciar o tratamento, melhores serão os resultados obtidos.

A depressão é uma doença bastante comum no mundo todo e pode afetar crianças, adolescentes, adultos e idosos, de qualquer sexo, raça ou classe econômica.

Seus sintomas são bastante variados na forma e intensidade em que são sentidos e não ocorrem, necessariamente, todos juntos em uma única pessoa. Os principais são:



- Perda do interesse pelas atividades que anteriormente gostava e pelas tarefas que realizava.

- Falta de energia e cansaço freqüentes.

- Incapacidade de ver o lado bom das coisas.

- Humor deprimido, pessimismo e queixas constantes.

- Dificuldade para se concentrar, tomar decisões e para cumprir suas tarefas e compromissos.

- A agilidade mental e física torna-se mais lenta.

- Queda no desempenho acadêmico ou profissional.

- Sentimentos de constante desconforto, desesperança e tristeza excessiva.

- Alterações do apetite e do sono.

- Baixa auto-estima.

- Isolamento social (vontade de ficar em casa, desinteresse em encontrar, sair ou conversar com os amigos ou com a família).

- Angústia.

- Sentimento forte de culpa, fraqueza ou incapacidade.

- Auto-reprovações, auto-acusações, vergonha e pena de si mesmo e de sua situação.

- Sofrimento e idéias suicidas.

- Desinteresse sexual.

- Irritabilidade, ansiedade, inquietação interna, mal-estar, sensação de que nada e nenhum lugar é bom.

- Choro freqüente ou incapacidade de chorar.

- Apatia (sensação de falta de sentimentos), passividade ou, ao contrário, agitação constante, exagerada e agressividade.

- Dores físicas.

- Ausência de prazer em qualquer atividade.

- Dificuldades de memória e raciocínio.

- Sentimento de inutilidade.

- Sensação de vazio.

- Sentimento de ausência de significado na vida.

- Inibição

Para que seja diagnosticada a depressão é importante realizar uma criteriosa análise médica que exclua a possibilidade destes sintomas serem resultado de alguma outra enfermidade física que também pode desencadear algum destes sintomas como as alterações da tireóide, mau funcionamento do intestino, desnutrição, câncer, problemas neurológicos, diabetes, distúrbios hormonais, entre outros.

Assim que comprovado o diagnóstico de doença depressiva, avalia-se em que grau se encontra e a forma como os sintomas se apresentam, ou seja, se é de uma depressão leve, moderada ou grave. Em seguida inicia-se o tratamento recomendado para cada caso em especial.

A Distimia



É um tipo de depressão que se caracteriza por ser leve e prolongada. Embora esteja presente a maioria dos sintomas depressivos comuns à depressão moderada e grave, eles são sentidos de forma menos intensa.

Na distimia, os sintomas depressivos incomodam o paciente, mas não o impede de exercer suas atividades, apenas faz com que ele tenha que despender um esforço muito maior que as outras pessoas para realizá-las.

As pessoas que sofrem com a distimia estão sempre queixosas e “pra baixo”. Sentem-se, freqüentemente, mal-humoradas e nada parece ser bom o suficiente para elas.

Com o passar do tempo passam a acreditar que são assim mesmo e que esse mal-humor faz parte de sua personalidade, o que não é verdade.

A distimia pode ser tratada e curada com um bom tratamento psicológico e, se necessário, com utilização medicamentos.

A falta desse tratamento pode intensificar a doença e torná-la moderada, ou seja, com mais sintomas depressivos que passam a interferir mais freqüentemente na vida da pessoa, ou mesmo, se agravar a ponto de se tornar uma depressão grave ou Depressão Maior que se caracteriza pela manifestação de muitos sintomas debilitantes e inibitórios ao mesmo tempo, tornando praticamente impossível o cumprimento de suas atividades rotineiras.



O Transtorno de Humor Bipolar ou Maníaco-Depressivo



É caracterizado por oscilações extremas e bruscas do humor.

A pessoa intercala momentos da mais profunda tristeza depressiva com momentos de agitação intensa, alegria e excitação.

Estes momentos de humor exaltado são chamados de mania.

Entre as crises maníaco-depressivas o paciente passa por períodos de normalidade.

O Transtorno Bipolar tem como características:



Na fase depressiva:



-Sintomas de depressão já anteriormente citados



Na fase de mania:



- Irritabilidade

- Euforia

- Hiperatividade

- Agitação motora e do pensamento

- Uso demasiado da fala

- Falta de sono

- Desorganização

- Baixa tolerância à frustração

- Vontade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo

- Não conseguir manter-se parado

- Fuga de idéias

- Idéias de grandeza quanto suas próprias capacidades (auto-estima elevada)

- Realização de atividades que causem prazer imediato, mas que possam trazer danos (abuso de álcool, drogas, sexo, jogos, etc).

- Pode haver delírios e agressividade.





Os Transtornos de Humor podem ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência e na fase adulta e se não forem devidamente tratados podem durar a vida toda.

Estes transtornos causam muito sofrimento para o doente porque ele sente que não é mais o que era anteriormente, que houve uma mudança onde algo se perdeu e culpa-se por isso. Acha que agora é menos do que era, menos capaz, menos inteligente, menos confiante.

A visão que tem do mundo e de si mesmo está distorcida, fragmentada e é sempre bastante pessimista e radical. Não consegue visualizar mudanças positivas em sua vida porque acredita que tudo é irreversível e imutável.

É por isso que os conselhos e estímulos vindos de amigos e parentes que pedem que ele se esforce e se anime, pouco afetam o depressivo e, muitas vezes até pioram a doença. Ele simplesmente não consegue reagir a tudo que, para os outros, é bom e agradável, não consegue apenas com um esforço reverter seu estado emocional de angústia e vazio.

O que ele sente é tão desconhecido para ele como é incompreendido por quem está de fora e é isso que gera sua inibição e isolamento.

Suas auto-acusações de incapacidade e indignidade, embora não reflitam a realidade, descrevem exatamente o conteúdo das suas impressões internas, é assim, da forma como se descreve, que ele enxerga a si mesmo. Ressalta e exagera a proporção de defeitos e ignora suas qualidades.

Não consegue se ater ao mundo exterior porque suas forças estão totalmente voltadas para seus conflitos internos.

Todas essas características ajudam a entender que depressão é um problema grave de saúde e deve ser tratada com a devida seriedade.

O primeiro passo, então, é procurar ajuda de um bom profissional que prescreverá um tratamento adequado.

Se o tratamento for iniciado no princípio da doença impede que ela se torne crônica.



Os principais tratamentos utilizados nos casos de depressão combinam psicoterapia e medicamentos antidepressivos.



O tratamento vai trazer resultados e melhora em todos os aspectos como a redução do sofrimento e alívio dos sintomas até que eles desapareçam e a vida volte ao normal.

Haverá, em seguida um trabalho de prevenção que impede a volta da doença mais para frente, mas, para isso, é preciso manter os cuidados terapêuticos firmemente até o fim.

Os resultados são graduais e começam a aparecer após umas três semanas, aproximadamente, do inicio do tratamento, variando de pessoa para pessoa, o fato é que os benefícios podem realmente ajudá-lo a ter uma vida melhor.

terça-feira, 22 de março de 2011

Como escapar da loucura



É fato. O trabalho enlouquece. Mas o que fazer para não enlouquecer com o trabalho? Antes de responder a essa pergunta é preciso entender por que o trabalho pode levar a problemas de saúde mental. A resposta é curta: porque o trabalho nos causa muito prazer. A nossa vida é assim, a sexualidade enlouquece, as relações como pai e mãe enlouquecem. Tudo aquilo que é portador de muito prazer enlouquece.

Fácil de entender se atentarmos para o fato de que o prazer é um modo de continuar sendo. O que dá prazer a um animal, inclusive aos humanos, são as atividades que lhes permitem continuar sendo animais - comer, beber e fornicar. A loucura é fruto da impossibilidade de continuar sendo, o risco de ser eliminado.

Trabalho e linguagem são os dois modos que os humanos têm de continuar sendo humanos, ou seja, de gerar e gerir significados. Significar é humanecer. Por isso é prazerosa a lida com o verbo e o trabalho. Por isso são portadores da loucura.

O oposto do prazer é o sofrimento. A loucura é um modo perverso de se evitar o sofrimento. Assim, o histérico é histérico porque ama e o objeto de seu amor desaparece, ao invés de viver o luto e desviar sua energia afetiva para outro objeto, re-direciona a energia afetiva para si mesmo sob a forma de sofrimento. O exemplo é sucinto, mas basta para lançar luz sobre o que dizemos. Na busca por continuar sendo (a busca pelo prazer), somos impedidos e, com isso, sofremos, iludimos o sofrimento com o adoecimento mental.

O único prazer especificamente humano é significar, e significamos por meio do verbo e do trabalho. Outros prazeres sentimos, é claro, mas são os que os animais também sentem; como sexo, comer, beber, dormir. Impedir o homem de significar é levá-lo ao sofrimento, é aumentar o risco de doença mental.
Agora, fica claro por que o trabalho é prazeroso. Como portador do sofrimento, pode enlouquecer. Outra vez um exemplo: ao fazer uma mesa, o marceneiro preenche de significados o outro, a ele mesmo e ao mundo inteiro, imprime seu modo de ser ao planeta, se reconhece, é marceneiro porque opera como marceneiro. O operário de uma marcenaria, encarregado de bater um prego na madeira perde de vista o significado de seu trabalho, o gesto criativo se transforma em mero cansaço da repetição, tédio, enfim, sofrimento. Escapar desse sofrimento pode implicar problemas de saúde mental, como ocorre com a histeria em professores, a paranóia em digitadores, a depressão entre os bancários.

A resposta à pergunta desse artigo está embutida na compreensão que acumulamos sobre o trabalho, sumarizada rapidamente. Evitar a loucura no trabalho é evitar o trabalho que implica sofrimento. Evitar o sofrimento é recuperar o prazer que o trabalho porta, sua capacidade de significar para o mundo e para os homens.

Onde quer que o significado se aloje, ali estará uma chance de prazer, de onde quer que seja expulso, implicará sofrimento.

"Meu trabalho é importante para mim mesmo. Com ele me sinto útil, com ele minha vida ganha sentido."

"Meu trabalho é importante para os meus. Com ele, minha família se reconhece, se exerce."

Meu trabalho é importante para a sociedade. Com ele, os homens e mulheres vivem melhor."

"Meu trabalho transforma o mundo em que vivemos."

Todos os significados se tornam possíveis no trabalho, assim como o são para a linguagem. Por isso, as fontes de prazer são inesgotáveis quando se trabalha. Por isso também o sofrimento pode assumir tantas formas, a ponto de espantar o olhar menos atento.

- Esse trabalho é tão fácil, por que você não gosta?

- Por isso mesmo.

Ou então,

- Este trabalho exige tanto esforço, por que você gosta?

- Por isso mesmo.

A vida dos homens sempre foi assim. A diferença é que a Psicologia do trabalho descobriu, tardiamente é verdade, que o válido para a vida dos homens também vale para seu trabalho. Até porque trabalhar é o modo de os homens viverem.

O capitalismo, por meio principalmente do taylor-fordismo, transformou o trabalho em força de trabalho. A diferença entre coisa e outra é que a força de trabalho é o trabalho sem o seu significado. O gesto se transformou em tarefa. A missão de todos nós é a de recuperar o trabalho e afastar a força de trabalho. Dar sentido ao nosso suor.
O taylor-fordismo já provou que é ineficiente para o aumento da produtividade e da qualidade, abrindo espaço para outras formas de organizar o trabalho que permitem a expressão e a participação do trabalhador. Agora, sabemos também que é insalubre para a saúde mental de quem trabalha. Na medida em que expulsa do trabalho o que ele tem de humano, impede que cada um de nós se reconheça. Assim, afasta o homem do humano. Temos todos o direito de ser.

Wanderley Codo é Coordenador do Laboratório de Psicologia do Trabalho do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB). Tem pós-doutorado na Universidade de Havana (Cuba) e na London School of Economics (Inglaterra) na área de Psicologia do Trabalho e Organizacional. É autor dos livros O trabalho enlouquece?, Saúde mental e trabalho: Leituras e Educação: carinho e trabalho. Todos eles editados pela Vozes.



Fonte: Portal da Universidade de Brasilia - www.unb.br



Fonte do texto:

http://www.portalfarmacia.com.br/farmacia/principal/conteudo.asp?id=174

segunda-feira, 21 de março de 2011

Uso de suplementos alimentares



Uso de suplementos alimentares e vitamínicos exige cuidadosPacientes devem pedir ajuda de um profissional para ver que suplemento consumir


Seja para manter a energia durante as atividades ou para ganhar massa muscular, os suplementos alimentares sempre foram um grande aliado dos atletas — de academia ou não — na busca por uma performance cada vez melhor. Essas substâncias, à base de proteínas, aminoácidos e açúcares, caíram no gosto dos esportistas, ganharam cada vez mais adeptos, saíram das academias e ocuparam espaço até nos consultórios médicos.


A Vigilância Sanitária, porém, mesmo tendo flexibilizado algumas das normas que regem o consumo dos suplementos, decidiu pedir mudanças na forma de publicidade dos produtos e alertar para excessos no uso. Há relatos que vão de problemas intestinais até malefícios renais e hepáticos decorrentes do abuso das substâncias.

Segundo o nutricionista especialista em alimentação esportiva Vitor Hugo Correia, antes de procurar uma loja especializada, os pacientes devem pedir ajuda de um profissional da nutrição — médicos nutrólogos ou nutricionistas — para determinar que tipo de suplemento deve ser consumido:

— Existem substâncias que ajudam a ganhar músculos, outras que prometem queimar gordura. Há ainda aquelas que dão energia. O uso de uma substância para outro fim pode acarretar um efeito até mesmo contrário ao que a pessoa deseja.

Correia alerta que, ao se introduzir uma substância não natural no corpo, sem a devida orientação, os resultados podem ser bastante negativos.

— No mínimo, a pessoa vai perder dinheiro, já que em geral esses suplementos são caros. Mas os efeitos negativos podem ser bem piores, e incluem problemas de fígado e rins e aumento de peso — conta o nutricionista.

Ele lembra, no entanto, que quando consumidos corretamente os suplementos são extremamente úteis.

— Sem eles, é bem mais difícil trabalhar o corpo ou manter a energia em atividades mais intensas. Mesmo pessoas que não são esportistas, mas que vêm de situações em que permaneceram muito tempo paradas, como internações hospitalares, podem utilizar os produtos para recuperarem a massa muscular — afirma.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/donnadc/19,380,3246184,Uso-de-suplementos-alimentares-e-vitaminicos-exige-cuidados.html

terça-feira, 15 de março de 2011

Nossa insanidade em comprar e comprar e comprar...



Nossa insanidade em comprar e comprar e comprar...


6 Razões Psicológicas que explicam porque você nunca está Satisfeito

Comprar coisas pode ser bastante decepcionante. Depois de conferirmos todas promoções, analisar as opções e usarmos nossas forças de negociação, finalmente compramos o que queremos! E você adquire seu grande-novo-qualquer-coisa!


Depois de algum tempo, quando a excitação diminui. O seu grande-novo-qualquer-coisa não é tão grande, novo e excitante assim. A empresa acabou de lançar um modelo novo com mais funcionalidades e ainda mais barato do que era antes. Isso já aconteceu com todos nós pelo menos uma vez na vida.

Estudos psicológicos nos dizem que essa decepção acontece com muito mais intensidade quando as pessoas compram coisas como mp3 players ou relógios do que quando compramos experiências como férias ou shows.


Em uma nova rodada de estudos, publicados no Journal of Personality and Social Psychology, Carter e Gilovich (2010) exploraram seis razões que buscam explicar porque compras materiais são menos satisfatórias do que compras experenciais e o que pode ser feito a respeito para não cairmos nessas armadilhas da Sociedade do Consumo.


Objetos são fáceis de serem comparados desfavoravelmente

Em seus primeiros estudos, participantes tiveram que lembrar experiências e compras passados pelo preço mínimo de R$ 50 e foram perguntados sobre o nível de satisfação de suas compras. As pessoas estão constantemente mais satisfeitas com suas compras experienciais se compararmos com suas compras materiais.

A razão atrás disso é que as compras experienciais são mais difíceis de serem comparadas. A sua banda predileta que você foi ver ao vivo no último final de semana é uma experiência que é muito mais difícil de ser comparada literalmente. Em contrapartida, mp3 players são mais fáceis de serem comparados: enquanto um tem mais memória o outro é mais bonito.

Quando é fácil comparar duas coisas, como salários, sempre ficamos insatisfeitos porque sempre existe alguém que ganha mais do que você e, no nosso exemplo, sempre tem alguém com um mp3 player melhor que o seu. E se não tiverem algum agora, eles terão nos próximos 6 meses porque essa é a natureza da sociedade do consumo.


A estratégia de maximização nos deixa menos satisfeitos

Existe uma diferença crucial na maneira que tomamos decisões sobre compras experienciais e materiais, como revelado pelo segundo estudo.


Quando as pessoas escolhem comprar algo material, eles tem a tendência de usar a estratégia que psicólogos chamam de “maximização”. Isso significa comparar todas opções possíveis. Mas como vivemos em um mundo de infinitas possibilidades, maximizar leva um longo tempo e trabalho duro e as pessoas acabam irritadas e insatisfeitas mesmo quando elas escolhem a melhor opção.

Entretanto, quando as pessoas escolhem compras experienciais elas tendem a usar a estratégia da “satisfação”. Isso significa estabelecer um padrão mínimo para uma compra e então escolhem a primeira opção que a preencha. Estudos mostram que isso gera uma maior satisfação entre compras e pessoas são relativamente menos impactadas pela existência de opções melhores.

Mesmo que “maximizar” pareça uma estratégia melhor, paradoxicalmente, ela deixa as pessoas menos satisfeitas do que a estratégia da satisfação.


Compras materiais são mais prováveis de serem re-avaliadas

Imagine que você comprou um gadget novo pelo preço de R$ 1.000. Depois que você fez a compra, você volta para ver se há outras opções, só para conferir? Isso mudaria se o que você estivesse comprando fosse uma viagem de férias pelo mesmo preço?


Quando os pesquisadores simularam a situação, eles descobriram que, comprando um gadget os participantes eram mais propícios a continuar investigando alternativas ao invés do que se eles tivessem comprado uma viagem, mesmo que isso não fosse pedido.

Nós automaticamente reavaliamos as compras materiais logo depois que as fizemos. Em comparação, as compras experienciais, assim que feitas, não são revistas e assim abrimos menos espaço para decepções.


O efeito da nova opção

É sempre assim: Logo que você compra uma coisa, eles vão lá e fazem algo novo, melhor ou introduzem opções melhores.

Quando Carter e Gilovich simularam a situação no laboratório, os participantes reportaram que o efeito da nova opção era mais perturbador quando você comprava um relógio, um par de jeans ou um laptop do que comprar uma viagem no feriado, ingresso de cinema ou algum jantar chique.

Mais uma vez compras experienciais superam as materiais.



O efeito do preço reduzido e um rival mais barato

Varejistas também possuem o hábito de reduzir o preço assim que você comprar algo. Ou pior, no próximo dia você encontra mais barato em algum outro lugar.


Carter e Gilovich encontraram pessoas que ficavam mais preocupadas sobre a queda de preços de laptops e relógios do que viagens de feriados ou almoços e jantares exóticos.

Ao mesmo tempo, participantes diziam sentir mais inveja dos rivais que pagavam menos por compras materiais em outro revendedor, mas não ficavam quando realizavam compras experienciais.


Pense Experiencialmente

Isso tudo implica na questão de como podemos ficar mais satisfeitos com compras materiais, ao invés de simplesmente evitar as questões acima.

Carter e Gilovich imaginaram se tudo isso tem a ver na maneira com a maneira que fazemos nossas compras. Pegue música, por exemplo. Comprar música pode ser vista tanto como uma compra experiencial e material, pois é um objeto (mesmo que seja digital), e também existe a experiência de ouvi-la aonde quer que você esteja, como você se sente com isso e o que você está fazendo ao mesmo tempo.


Pensar experiencialmente pode nos ajudar a evitar decepções?

Em seu último experimento os pesquisadores encorajaram metade de seus participantes pensar em música como uma compra material e a outra metade como uma compra experiencial. Então os pesquisadores disseram que os preços foram reduzidos. Com certeza, aqueles que tinham em mente que estavam fazendo uma compra experiencial ficaram menos chateados que aqueles que pensavam ao contrário.


Fonte:
http://www.muitolegal.net/2010/04/6-razoes-psicologicas-porque-voce-nunca.html


Fonte Original: Spring.org.uk



quarta-feira, 9 de março de 2011

Você conhece os horários do seu corpo?




Você conhece os horários do seu corpo?

Pouca gente sabe, mas nosso corpo tem certos horários que se respeitados podem fazer grande diferença!



DESPERTAR (das 7hs às 8hs)

Quem gosta de acordar tarde já começa o dia em desvantagem. À partir das 6h, o corpo produz um hormônio que faz acordar, o cortisol. Entre 7h e 8h, a taxa de cortisol no corpo atinge a concentração máxima. Essa faixa de horário é ideal para acordar com facilidade e com o pé direito. ATENÇÃO: Voltar a dormir é um erro; por volta das 9h o corpo começa a produzir endorfinas (analgésicos naturais) que encorajam um sono pesado do qual será difícil sair sem dor de cabeça ou mau-humor.



PRAZER (das 9hs às 10hs)

A hora certa para as folias amorosas, já que a taxa de serotonina (neuro transmissor ligado ao prazer) está em seu apogeu. O prazer experimentado só será aumentado. Por outro lado, também é a hora de marcar uma consulta ao dentista: as endorfinas, que também estão em alta nesse horário, funcionam como anestésicos naturais.



TRABALHO (das 10hs às 12hs)

O estado de vigilância atinge o seu pico e a memória de curto prazo (que guarda coisas como um número de telefone que olha na lista, é retido por alguns segundos e esquecido na seqüência) está mais ativa. Depois que as endorfinas presentes entre 9hs e 10hs desaparecem, o organismo atinge a sua velocidade ideal. É o momento certo para refletir, discutir idéias e encontrar inspiração.



DESCANSO (das 13hs às 14 hs)

A moleza que dá depois do almoço não se deve unicamente á digestão, mas também a uma queda de adrenalina que acelera o ritmo cardíaco. Para retomar a disposição, basta uma sesta de 20 minutos.



MOVIMENTO (das 15hs às 16hs)

A forma física encontra o seu apogeu no meio da tarde, ao mesmo tempo em que a capacidade intelectual diminui. Como não há produção de hormônios específicos nesse horário, os cronobiologistas ainda não encontraram uma explicação para o fato.



RUSH (das 18hs às 19hs)

À partir das 18h, o organismo fica particularmente vulnerável à poluição e ao monóxido de carbono. Convém então limitar o consumo de cigarros e evitar se possível, os engarrafamentos. Também é nesse horário que a atividade intelectual e o estado de vigilância atingem um novo pico – hora certa de mandar as crianças fazerem a lição de casa, por exemplo.



PILEQUE (das 20hs às 21hs)

Se esse horário costuma coincidir com o aperitivo de antes do jantar é bom saber que é também o momento em que as enzimas do fígado estão menos ativas, o que faz com que se fique bêbado bem mais rápido.



SONO (à partir das 20hs…)

A melatonina (hormônio do sono) invade progressivamente o corpo a partir das 18h. Mas é as 20hs que aparece o primeiro momento ideal para dormir, sucedido por outros iguais a cada duas horas. Para ajudar a cair no sono, fazer amor é uma excelente idéia: o prazer sexual desencadeia a secreção de endorfinas no cérebro, favorecendo o adormecimento.



REGENERAÇÃO (das 21hs à 1hs)

Esta fase do sono é muito importante porque coincide com o pico da produção do hormônio do crescimento, indispensável para a renovação das células e a recuperação física. Esse hormônio permite que os conhecimentos adquiridos na véspera sejam armazenados no cérebro.





Personalidade


O conjunto de características psicológicas que afetam a maneira com que o indivíduo interage com o ambiente chama-se personalidade, moldada desde a concepção e sendo construída pelas situações que o indivíduo enfrenta. Tudo que ocorre na vida de uma pessoa influencia as características de sua personalidade.

Os primeiros anos de vida são fundamentais para o formação da personalidade do indivíduo, pois nessa fase ocorre em grande intensidade a relação com os pais e com o meio. Cabe destacar a importância da mãe, pois o relacionamento entre mãe e filho será fundamental para a formação da mentalidade do futuro adulto.. Dessa maneira, qualquer falha na relação entre mãe e filho poderá causar graves conseqüências na formação da personalidade. Devemos compreender que os mecanismos de relação entre as pessoas não são perfeitos, portanto uma relação equilibrada é a ideal

O comportamento do indivíduo é regido pela busca da satisfação das necessidades. O excesso ou falta de alguma dessas necessidades é uma doença.

Constituindo o início do desenvolvimento do indivíduo, a fase oral, caracteriza-se pela busca do prazer através da parte superior do aparelho digestivo. A mãe é fundamental, pois através dela o bebê confia no mundo. Na fase anal, o prazer se concentra na fase posterior do aparelho digestivo e com isso a criança testa a confiança que adquiriu na fase anterior. A fase fálica é marcada pelo prazer nos órgãos genitais, desenvolvendo a culpa e a iniciativa. Na fase latente, o professor é importante e o indivíduo recebe mais conhecimentos. A adolescência é marcada pela busca da identidade própria. A vida adulta é a fase matura, com o amadurecimento das relações interpessoais.

As características desenvolvidas ao longo desses períodos se manifestarão quando houver a interação da pessoa com o meio.
Podemos sintetizar essa teoria num exemplo: um edifício, ao ser construído necessita de uma fundação, que fica oculta quando o prédio termina de ser construído. Porém é essa fundação que sustenta o edifício e possíveis falhas nessa fundação podem abalar todo o prédio. O mesmo ocorre na vida das pessoas, pois as relações delas com os demais indivíduos dependerá da estrutura psíquica dessa pessoa e das experiências por ela vivenciadas.

 
Pense nisso...

sábado, 5 de março de 2011

A grande transformação interna




A grande transformação interna

A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma. (John Ruskin)

O principal objetivo hoje é ser um canal diário de otimismo através das mensagens, de reflexões, ajudar cada leitor e leitora, mesmo por um momento, fazê-lo parar para pensar e buscar constantemente por caminhos para o auto-desenvolvimento.
Acredito que um mundo melhor deve começar exatamente em nós mesmo e assim podemos irradiar em volta esse desejo, criando um clima por nossas atitudes, que acabam contagiando as pessoas com quem temos a oportunidade e por que não, a felicidade de conviver e compartilhar nossa existência.

Uma grande descoberta, melhor, auto-descoberta, em minha vida foi justamente, de saber que sou o único responsável por minha felicidade ou por minha tristeza.
Para você compreender isso, saiba que: o importante não é o que fazem para você, mas o que você faz com o que fazem para você. Quais são suas reações aos acontecimentos em sua vida?
Não quero lhe dizer, que você se torne insensível com as tragédias humanas. Mas, ter compaixão com os menos afortunados e prestar-lhes solidariedade, sem, no entanto, ser super protetor. Não realizar pelos outros as tarefas que cabem a eles realizarem.
Assim, não posso impedir que você tropece no caminho que você tem a percorrer, porém, sempre estender a mão para que você tenha uma mão amiga que lhe ajudará reerguer-se.
A maior virtude do ser humano é exatamente essa. Não de evitar quedas, mas a cada queda conseguir erguer-se com mais vontade de prosseguir.
Por isso, nesta fase festiva e neste novo ciclo da minha vida, agradeço a cada amigo que entrou em minha vida. Ainda que tenha com você, um simples contato “VIRTUAL” por intermédio das mensagens do Blog.
Penso exatamente como a frase deixada por John Ruskin e que usei hoje no Blog.

E ainda, cada ser humano que entra em minha vida, contribui para que eu me torne um ser humano, mais humano, mais sensível, verdadeiro e amigo. Espero poder fazer isto por você também.

Faça a diferença na sua vida e na vida das pessoas também...

quarta-feira, 2 de março de 2011

A grande corrida pela vida

terça-feira, 1 de março de 2011

A grande corrida pela vida



A grande corrida pela vida

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve. A vida é muita para ser insignificante. (Charles Chaplin)

Você já prometeu algo pra si mesmo e levou à diante? Por exemplo: prometeu parar de comer tal coisa, trocar de emprego este ano, ainda parar com algum hábito só pra melhorar... Deixar de se preocupar com certas coisas. Enfim, Qual foi a tua promessa?

E você cumpriu mesmo ou foi muito difícil de seguir?

Eu faço esta pergunta, por que muitas das vezes as pessoas ficam preocupadas em fazer acontecer, realizar, produzir resultados, mas acabam se esquecendo do(a) ator ou atriz principal desse processo. Ela própria!

Então hoje, sem contar histórias, sem citar grandes pensadores, quero conduzir você para uma reflexão sobre si mesmo. O que você tem feito por você? Considere aqui todas as possibilidades e em todas as áreas da sua vida.

Ah, se você quiser comentar alguma promessa que tenha feito pra si mesmo e cumprido, será bem vinda.
Finalizando, apenas com uma pequena dose homeopática de Motivação e Otimismo: Acerte em tudo que puder acertar. Mas, não se torture com seus erros. Que eles sirvam de lições e aprenda com eles.

Quer ter uma noção de que você é um vencedor (a), assista o vídeo. A grande corrida pela vida, que está em meu blog.



Faça diferença na sua vida sempre...